Carga horária de médicos é debatida na Câmara
Volta e meia o assunto saúde pública é debatido nas reuniões da Câmara Municipal de Brusque. Esta semana não foi diferente. Dessa vez o motivo foi a carga horária dos médicos que atendem nos postinhos. A maioria não cumpre e não quer trabalhar 8 horas por dia nas unidades.
O vereador Eduardo Hoffmann (PDT) citou como exemplo o atendimento na unidade do bairro Guarani. Segundo Eduardo, de um governo para o outro foi reduzido o número de pacientes atendidos por dia. Na gestão anterior, continua, eram atendidas 20 pessoas por dia em meio período. Agora, durante o dia todo, apenas oito recebem o atendimento.
Médico por profissão, o vereador Celso Emydio da Silva (DEM) saiu em defesa da classe. Ele alegou que 8 horas é um período excessivo e que desgasta os profissionais, defendendo que a prefeitura estude a possibilidade de, ao invés de um medico 8 horas por dia, que se contrate dois para atender 4 horas cada um.
O líder do governo, Valmir Coelho Ludvig (PT), tentou derrubar o argumento apresentado pelo democrata lembrando que a maior parte dos médicos atende 4 horas no serviço público e outras quatro em consultórios particulares. Ludvig frisou ainda que todos os profissionais que prestaram o concurso público da prefeitura sabiam, de antemão, que deveriam atuar 8 horas diárias nas unidades.


